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quarta-feira, 11 de junho de 2014

Brasileiros chegam à final do mundial de programação


Nesta terça-feira, 10, acontece a final do primeiro campeonato mundial de programação, o Hello World Open, que será realizado na Finlândia. E o Brasil tem duas equipes entre as oito finalistas.

Organizado pela companhia de tecnologia criativa Reaktor e pela desenvolvedora de jogos móveis Supercell, o evento contou com cerca de 2,5 mil equipes divididas por regiões. No caso dos brasileiros, eles deixaram para trás mais de 500 times para chegar à final e, caso ganhem, levarão € 10 mil em prêmios.


O desafio consiste em criar um sistema de inteligência artificial para guiar um carrinho de autorama em corridas sem controladores. O sistema teria de ser bom o suficiente para antever curvas e condições da pista, programando de forma certeira os momentos de aceleração e frenagem.

Os sistemas desenvolvidos para a competição ficarão disponíveis para a comunidade de desenvolvedores após o evento, o que significa que poderão ser utilizados em um produto real. "Isso poderia ser usado num jogo de corrida, em certas questões de tomada de decisões", comenta Thiago Garcia, da equipe Working Minds. "É uma boa ideia, mas a gente não tem um projeto que possa fazer isso."

Seu time conta também com Caetano D’Araújo e Pedro Jesus. Junto com a dupla Luca Mattos Möller e Diogo Holanda, da equipe Itarama, são os cinco que representam o Brasil na reta final. Caetano e Thiago conversaram com o Olhar Digital e ambos concordam que o país está carente desse tipo de iniciativa.

"No Brasil não há tantos investimentos. O foco é muito no meio acadêmico ou profissional voltado a soluções empresariais. Não tem muito entretenimento", avalia Caetano, que conhece gente que se lançou no mercado de entretenimento mas teve de fechar a empresa por falta de interesse dos investidores.

As empresas também precisam de uma mentalidade mais aberta, segundo eles. O local onde trabalham, que dá nome à equipe, incentivou a participação, mas não cedeu espaço no horário de trabalho. "Eles deram o apoio, o incentivo, mas a gente desenvolveu tudo nas horas vagas, porque é uma empresa pequena e a demanda está grande, a gente não consegue tirar muito tempo da hora de trabalho."

FONTE: Olhardigital.

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