A produção do game começou aproximadamente em 1998, após RE2 ter sido lançado. Naquele momento, a Capcom já tinha um grupo trabalhando no RE3, enquanto RE4 estava ainda num estágio de planejamento, eram apenas ideias sendo discutidas de como o jogo deveria ser. É comum grandes franquias terem mais de um estúdio trabalhando em suas sequências, criando assim mais jogos em menos tempo. Mais ou menos o que era feito com Final Fantasy, com dois títulos sendo trabalhados por vez.
Após os lançamentos de RE3, em 1999, e Code Veronica, em 2000, a Capcom firmou um acordo de exclusividade com a Nintendo, lançando seus principais jogos para o Game Cube, relegando apenas spin-offs, como Outbreak e Survivor para o Playstation. Devido às esmagadoras críticas a esse acordo, o desenvolvimento do game se estendeu, assim como seu lançamento foi devidamente adiado para que RE4 pudesse ser lançado multiplataforma, após o fim da vigência do contrato de exclusividade. Com toda a demora na produção devidamente explicada, sigam por um tour das cinco versões de RE 3.5, ou melhor, as versões canceladas de Resident Evil 4:
1ºBeta – (Quase) Ninguém sabe, ninguém viu
Numa entrevista para a IGN e a Gamespot, o produtor Hyroyuki Kobayashi afirmou que RE4 teria passado por diversos betas durante o seu desenvolvimento, nomeando-os por suas características, citando três versões. A versão “Progenitor” (3ºbeta), a versão “Alucinações” (4º beta), e uma versão desconhecida do público. Ele desconsidera que o beta que levou à criação de Devil May Cry (2º beta) seja relacionado à produção de RE4.
Ele não forneceu maiores informações, apenas que o jogo seria muito voltado ao estilo clássico de RE, mas que tal produção foi descontinuada por que ele queria que RE4 fosse diferente dos outros jogos da série. Infelizmente, nada mais se sabe sobre esse beta.
Essa versão foi colocada em primeiro lugar, porque sabendo-se que seria no estilo cássico, é de se imaginar que essa fosse a primeira ideia, seguir o que já vinha sendo trabalhado nos jogos prévios. Mas com novas tecnologias chegando, e sentindo a vontade de alterar o estilo da série (não uma necessidade de inovação), rapidamente deve ter sido jogada no limbo da existência.
Supõe-se que essa versão ainda teria zumbis, e passaria apenas alguns meses após Code Veronica, no início de 1999, tendo relações com esse jogo (alguém lembra do e-mail que Claire manda para Leon?), o que nunca acabou acontecendo.
Como nada foi revelado, fiquem com umas imagens toscas de RE4 pro Zeebo, e do jogo de Resident Evil Degeneration, para imaginarem como esse beta poderia ter sido…
Numa entrevista para a IGN e a Gamespot, o produtor Hyroyuki Kobayashi afirmou que RE4 teria passado por diversos betas durante o seu desenvolvimento, nomeando-os por suas características, citando três versões. A versão “Progenitor” (3ºbeta), a versão “Alucinações” (4º beta), e uma versão desconhecida do público. Ele desconsidera que o beta que levou à criação de Devil May Cry (2º beta) seja relacionado à produção de RE4.
Ele não forneceu maiores informações, apenas que o jogo seria muito voltado ao estilo clássico de RE, mas que tal produção foi descontinuada por que ele queria que RE4 fosse diferente dos outros jogos da série. Infelizmente, nada mais se sabe sobre esse beta.
Essa versão foi colocada em primeiro lugar, porque sabendo-se que seria no estilo cássico, é de se imaginar que essa fosse a primeira ideia, seguir o que já vinha sendo trabalhado nos jogos prévios. Mas com novas tecnologias chegando, e sentindo a vontade de alterar o estilo da série (não uma necessidade de inovação), rapidamente deve ter sido jogada no limbo da existência.
Supõe-se que essa versão ainda teria zumbis, e passaria apenas alguns meses após Code Veronica, no início de 1999, tendo relações com esse jogo (alguém lembra do e-mail que Claire manda para Leon?), o que nunca acabou acontecendo.
Como nada foi revelado, fiquem com umas imagens toscas de RE4 pro Zeebo, e do jogo de Resident Evil Degeneration, para imaginarem como esse beta poderia ter sido…
Antes do acordo de exclusividade da Capcom com a Nintendo e a produção começar no Game Cube, RE4 começou a ser planejado para o Playstation 2, entre 1998 e 2000. Esse protótipo fugia do modelo até então estabelecido na série, mas a ideia em si não foi considerada ruim, e o projeto foi levado à frente, resultando em uma franquia inteiramente diferente, que hoje conhecemos como Devil May Cry.
A produÁ„o de RE4 foi tão longa, que no mesmo ano que foi lançado, o terceiro título da série DmC também foi às lojas!
A jogabilidade de Devil May Cry, quando não estava em batalha, mudava entre ângulos fixos de câmera, como nos jogos pré-RE4, em especial, com a movimentação “mais fluída” de Code Veronica. Seria um meio-termo entre o que temos nos REs clássicos e com a nova jogabilidade de RE4.
Um personagem com super-poderes, uma temática que simplesmente não faz parte do que Resident Evil era até então, e uma história que não dava nenhuma sequência à saga dos monstros criados pela Umbrella e combatidos pelos S.T.A.R.S. Nem é preciso muito esforço para entender porquê essa versão foi descartada do universo RE. Mas também é estranho pensar que tenha sido transformada em um novo jogo, e sofreu muitas mudanças para ser o Devil May Cry que conhecemos.
3º Beta – Progenitor (Lostzilla, Uroboros, Neblina)
O vídeo promocional dessa versão:
Essa vers„o também é conhecida como Progenitor (Virus, citado em RE Zero), já que Leon estaria infectado por ele, e estaria invadindo o “barão” desse vÌrus, sendo contaminado e ficando “possuído”.
Não existe maiores explicações de como essa possessão funcionaria. Pode-se imaginar um elo com o até então beta trabalhado, de DMC, onde Leon poderia ganhar poderes e se transformar num monstro (ou demônio, como Dante), o que poderia ser benéfico no game, mas certamente com graves consequências.
Ou então seria uma corrida contra o tempo para acabar o jogo encontrando uma cura, a ideia mais simples que poderiam ter. Expeculando um pouco mais, nesse tipo de jogabilidade, Leon teria um timer com o tempo restante para a “possessão” tomá-lo por completo, sendo necessário o uso constante de um remédio paliativo, que aumentaria seu tempo vivo, até encontrar uma cura definitiva.
Dois locais são mostrados, um castelo, com escadas que parecem dar para uma masmorra, e um dirigível. Neles, uma fumaça preta persegue Leon, tomando uma forma sólida bem parecida com o Uroboros ao se aproximar do protagonista. Dá para perceber que desde o início uma das ideias que não foi abandonada para RE4 é que um dos locais seria um castelo. Afinal, depois de uma mansão, sua cidade adjacente, e vários laboratórios em volta do mundo, qual o melhor lugar grande o suficiente e recluso para ser explorado na saga? Isso mesmo, um castelo.
E por que não melhorar um local de transição explorado em Code Veronica? Pois é, temos uma batalha em um avião, que tem apenas 2 aposentos, um dirigível conseguiria aumentar o local para ser explorado. Só que esse dirigível tem um elemento mais interessante. Porém, um hacker, Hunk - le Collectionneur, teria usado códigos de Action Replays e descoberto o nome de salas na demo de RE4, que seriam ainda da época desse beta! E que o dirigível, seria na verdade, uma alucinação de Leon, que jogaríamos toda vez que ele desmaiasse. Surpreendente, não?
Em uma entrevista da revista EGM com o diretor Hideki Kamiya, ele revela que Leon teria um poder escondido em sua mão esquerda, e que descobriríamos ao longo do jogo. Krauser nos mercenários, mais alguém notou a semelhança? E o jogo teria uma mulher, que não seria Ashley, e que não foi revelada ao público. Nada foi comentado se seria a Ada, nem o seu papel, o que poderia gerar também inúmeras especulações, se acompanharia Leon, seria outro personagem jogável, ou qualquer outra coisa. Também é interessante notar que ele afirma que Leon estaria se infiltrando no quartel-general da Umbrella. Estranho que a sede de uma empresa fosse em um castelo recluso no meio da Europa, algo completamente anti-produtivo, se pensarmos numa viabilidade empresarial.
4ºBeta – Alucinações (Capitão Gancho)
Dessa vez n„o era Leon que estava possuído, e sim os seus adversários. O homem de gancho serviria como Nemesis, perseguindo Leon ao longo do jogo. E com uma animação parecida com o Dr. Salvador quando o atacava, mas ao contrário de matá-lo com apenas um golpe, era possível fazer uma pequena sequência de quick time events (QTEs) para se livrar do ataque devastador. Quando a sombra portando o gancho era atingida por luz natural (no caso, raios em uma chuva, após devidamente atraído para uma janela), se tornava material, podendo ser atingido pela arma de Leon. Podemos ver isso no vídeo abaixo:
Essa versão foi transformada em um outro jogo, de menor conhecimento, entitulado Haunting Ground(Demento no Japão), onde vários cenários foram reaproveitados. Mas o jogo consiste em fugir de perseguidores dentro do enorme castelo, que tentam estrupá-la e/ou matá-la. Sinistro, não? E a ajuda da personagem principal, Fiona Belli, é a do cão branco Hewie, o qual ela livra de uma armadilha. Sim, é o mesmo cachorro que Leon liberta no início de RE4, que o ajuda na batalha contra o primeiro El Gigante.
Pessoalmente, tenho que dizer que vendo os cenários de Haunting Grounds, consigo ver o Leon dos betas de então enfrentando ganados, e até zumbis nos corredores do castelo.
5ºBeta – Demo do jogo
Na versão de teste do jogo, como era de se esperar, poucas e praticamente insignificantes mudanças ocorreram. A maior delas certamente foi o sistema de menu, que ainda era no esquema antigo, com slots para cada item. Mas sem a restrição dos outros jogos, 12 slots apareciam ao mesmo tempo na tela, com uma barra de rolagem, sugerindo muito mais. … de se notar que os tesouros existentes no game também ocupariam esses slots, ao invés de terem um menu próprio, como na versão final.
Os mapas eram um pouco diferentes e não completos, mas isso é comum numa versão incompleta, que só mostrasse o que tem nela, sem dar dicas do que está por vir no jogo.
Dessa versão, o silenciador para pistola estava presente, apesar de somente ser utilizável com Wesker na versão final. Não existia apenas um silenciador, mas sim, três deles, um para a maioria das Handguns, para a TMP e também para a Killer 7! Outro fato notável das armas é que a faca também teria de ser guardada na maleta de inventário.
Nessa versão, a erva azul ainda existiria, mas não existe nenhum item combinado com ela, apenas as combinações normais que teríamos no jogo final, incluindo a erva amarela. Na versão de teste japonesa do game, existe em uma das cabanas na vila inicial, um quadro do Dr. Salvador, visto abaixo:
https://www.youtube.com/watch?v=Rn87ulZQVA8
Alguns itens um pouco diferentes da versão final:
FONTE: ResidentEvil. [Editado por Puma Gamer].
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